Consumo de energia alternativa
O metanol é, neste caso, utilizado como um meio de armazenamento do hidrogénio, o que permite a construção de células muito mais compactas do que seria se fosse utilizado hidrogénio pressurizado. Ao invés de queimar o combustível, como faria um motor de combustão, a célula de combustível combina o hidrogénio do metanol com oxigénio do ar, um processo bem mais seguro.
Desde 2003, a NEC, IBM, Toshiba e outros fabricantes vêm demonstrando diversos protótipos de células de combustível destinadas a notebooks e palmtops. Na maioria dos casos, as células de combustível são utilizadas como uma bateria secundária, utilizada apenas quando a bateria interna se esgota.Existem dois tipos de células de combustível. As menores trabalham de forma "passiva", onde o combustível flui de forma natural dentro da célula. As para notebooks utilizam um sistema "activo", onde uma bomba força o metanol e o ar dentro da célula e um exaustor resfria a célula, evitando que ela super aqueça. As células activas produzem muito mais energia, mas em compensação são muito maiores.
De qualquer forma, o principal atractivo das células de combustível é a boa autonomia, combinada com a rapidez da recarga. Ao invés de precisar ligar o aparelho no carregador, basta encher o reservatório periodicamente, de forma que, levando metanol suficiente, você poderia manter o notebook ligado continuamente por semanas em algum local remoto, sem electricidade. A vida útil das células actuais é estimada em 3.000 horas de uso, mas ela tente a aumentar nas próximas gerações.
Apesar disso, o futuro das células de combustível nos portáteis ainda é incerto. Actualmente, elas são muito mais caras que as baterias, o que elimina qualquer vantagem relacionada ao custo. Elas também são grandes, de forma que é mais simples utilizar uma bateria de maior capacidade quando o problema é aumentar a autonomia. De 2005 para cá, diversos fabricantes tem anunciado baterias Li-ion de carga ultra-rápida, que podem ser recarregadas em até 1 minuto (como num protótipo demonstrado pela Toshiba em 2005: Esta nova geração de baterias elimina outro atractivo das células de combustível, que é a rapidez da recarga.
Outro factor, crucial para o sucesso ou fracasso das células de combustível é o custo das recargas. Embora você pague pela electricidade, a quantidade de energia gasta para recarregar as baterias é pequena, de forma que o ato de carregar a bateria do notebook ou do smartphone é visto como algo gratuito, onde você tem apenas o trabalho de ligá-lo na tomada. No caso das células de combustível, por outro lado, é necessário comprar algum tipo de refile contendo o metanol ou etanol usado pelas células e é aí que reside a grande incógnita. Se você puder simplesmente comprar o combustível a litro, como fazemos com o álcool de cozinha, muito provavelmente ninguém se importará muito com o custo adicional e as células tenderão a fazer sucesso. Se, por outro, os fabricantes insistirem em vender cartuchos de refile a preços salgados, vão criar aversão e fazer com que as células passam a ser vistas como algo indesejado.
Desde 2003, a NEC, IBM, Toshiba e outros fabricantes vêm demonstrando diversos protótipos de células de combustível destinadas a notebooks e palmtops. Na maioria dos casos, as células de combustível são utilizadas como uma bateria secundária, utilizada apenas quando a bateria interna se esgota.Existem dois tipos de células de combustível. As menores trabalham de forma "passiva", onde o combustível flui de forma natural dentro da célula. As para notebooks utilizam um sistema "activo", onde uma bomba força o metanol e o ar dentro da célula e um exaustor resfria a célula, evitando que ela super aqueça. As células activas produzem muito mais energia, mas em compensação são muito maiores.
De qualquer forma, o principal atractivo das células de combustível é a boa autonomia, combinada com a rapidez da recarga. Ao invés de precisar ligar o aparelho no carregador, basta encher o reservatório periodicamente, de forma que, levando metanol suficiente, você poderia manter o notebook ligado continuamente por semanas em algum local remoto, sem electricidade. A vida útil das células actuais é estimada em 3.000 horas de uso, mas ela tente a aumentar nas próximas gerações.
Apesar disso, o futuro das células de combustível nos portáteis ainda é incerto. Actualmente, elas são muito mais caras que as baterias, o que elimina qualquer vantagem relacionada ao custo. Elas também são grandes, de forma que é mais simples utilizar uma bateria de maior capacidade quando o problema é aumentar a autonomia. De 2005 para cá, diversos fabricantes tem anunciado baterias Li-ion de carga ultra-rápida, que podem ser recarregadas em até 1 minuto (como num protótipo demonstrado pela Toshiba em 2005: Esta nova geração de baterias elimina outro atractivo das células de combustível, que é a rapidez da recarga.
Outro factor, crucial para o sucesso ou fracasso das células de combustível é o custo das recargas. Embora você pague pela electricidade, a quantidade de energia gasta para recarregar as baterias é pequena, de forma que o ato de carregar a bateria do notebook ou do smartphone é visto como algo gratuito, onde você tem apenas o trabalho de ligá-lo na tomada. No caso das células de combustível, por outro lado, é necessário comprar algum tipo de refile contendo o metanol ou etanol usado pelas células e é aí que reside a grande incógnita. Se você puder simplesmente comprar o combustível a litro, como fazemos com o álcool de cozinha, muito provavelmente ninguém se importará muito com o custo adicional e as células tenderão a fazer sucesso. Se, por outro, os fabricantes insistirem em vender cartuchos de refile a preços salgados, vão criar aversão e fazer com que as células passam a ser vistas como algo indesejado.
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